quarta-feira, 4 de agosto de 2010




Foram dois dias de intensos debates sobre a obra de Lucio Costa. Os 228 inscritos, entre arquitetos, universitários e profissionais de áreas afins, tiveram a oportunidade de ouvir grandes especialistas, do Brasil e exterior, sobre a obra do mestre.
Resumos dessas palestras estarão disponíveis, brevemente, aqui no blog. Também será editado um livro com o conteúdo das apresentações.

Mesa 2 | O Plano Piloto de Brasília
Andrey Rosenthal Schlee, UnB
Eduardo Rossetti, UnB
Guilherme Wisnik, USP
Martino Tattara, Beriage Institute
André Corrêa do Lago, MRE



Lauro Cavalcanti (Esdi e Iphan) em sua palestra
Além da arquitetura: o pensamento de Lucio Costa


Farès el-Dahdah (Rice University),
organizador do seminário


Maria Elisa Costa descreveu o processo de criação
da exposição Lucio Costa - Arquiteto

terça-feira, 3 de agosto de 2010

Agradecemos a todos pelos elogios postados aqui no blog.
Quaisquer informações sobre catálogo, cartazes, moleskines e demais brindes entrem em contato conosco pelo e-mail contato@estudiomalabares.com

segunda-feira, 26 de julho de 2010

Seminário – abertas mais vagas

Devido à grande procura para a participação no Seminário LUCIO COSTA - ARQUITETO, nos dias 28 e 29 de julho no Museu da República / Brasília-DF, ampliamos o número de vagas. As inscrições continuam abertas.

terça-feira, 20 de julho de 2010

notícias

Com dois meses em cartaz, a Exposição LUCIO COSTA - ARQUITETO registra esse belo retorno do público brasiliense e dos que visitam a cidade: 55.900 pessoas já foram conhecer a vida e obra daquele que criou a cidade.
Ainda temos, praticamente, mais 1 mês. A exposição fica em cartaz até o dia 8 de agosto.

quinta-feira, 15 de julho de 2010

Seminário Lucio Costa - arquiteto


OBRA DE LÚCIO COSTA É REVISTA EM EVENTO INTERNACIONAL


Seminário no Museu Nacional apresenta trabalhos de pesquisadores brasileiros e estrangeiros sobre o criador de Brasília


Pesquisadores afiliados a instituições acadêmicas brasileiras e estrangeiras se reunirão em Brasília nos dias 28 e 29 de julho para apresentar trabalhos cujos temas refletem a obra de Lucio Costa, o arquiteto e urbanista que criou Brasília.

Essa é a proposta do Seminário Internacional sobre Lúcio Costa promovido pela exposição Lúcio Costa – arquiteto, que permanece em cartaz até 8 de agosto no Museu Nacional da República e que já recebeu cerca de 40 mil visitantes desde a sua inauguração em 13 de maio.

O Seminário Internacional será realizado no auditório do Museu da República durante o período em que Brasília recebe os delegados da 34ª Sessão do Comitê do Patrimônio Mundial.

Organizado por Farès el-Dahdah, professor de arquitetura na Rice University em Houston, Texas, especialista em arquitetura moderna brasileira, o seminário acontece durante o período em que Brasília estará recebendo os delegados da 34ª Sessão do Comitê do Patrimônio Mundial (25/7 a 3/8).


Data: 28 e 29 de julho de 2010

Local: Museu Nacional do Conjunto Cultural da República

Setor Cultural Sul, Lote 02

Esplanada dos Ministérios | Brasília | DF


Inscrições gratuitas pelo e-mail: luciocostaarquiteto@gmail.com


Vagas limitadas: 100


Confira abaixo a programação.



28.07


10h

abertura | Wagner Barja, Museu Nacional



10h15

MESA 1 | Lucio Costa, Arquiteto

Helena Costa, Casa de Lucio Costa (moderadora)


10h30

A exposição Lucio Costa, Arquiteto

Maria Elisa Costa, Casa de Lucio Costa


10h45

Além da arquitetura: O pensamento de Lucio Costa

Lauro Cavalcanti, ESDI e Iphan


11h45

Lucio Costa, o 'antropógafo'

Farès el-DahDah, Rice University


12h45

Debate


13h15

Intervalo de almoço




14h30

MESA 2 | O Plano Piloto de Brasília

André Corrêa do Lago, MRE (moderador)


14h45

Revendo a Memória Descritiva do Plano Piloto: para uma cidade parque

Martino Tattara, Beriage Institute


15h15

O Concurso de Brasília

Guilherme Wisnik, USP


15h45

Intervalo


16h

O pitoresco nas regras da cidade moderna - Lucio Costa e o plano da Cidade Universitária de Brasília

Andrey Rosenthal Schlee, UnB


16h30

Lucio Costa e a Plataforma Rodoviária de Brasília

Eduardo Rosseti, UnB


17h

Debate


17h30

Término




29.07


10h

MESA 3 | As ideias de Lucio Costa

Ciro Pirondi, Escola da Cidade (moderador)


10h15

Encontros e desencontros: Lucio Costa no Brasil de Vargas (1930-1945)

Gaia Piccarolo, Politecnico di Torino


10h45

Lucio Costa e Max Bill: Oportunidade perdida

Ana Luiza Nobre, PUC-Rio


11h15

Lucio Costa e a noção de monumentalidade

Anna Beatriz Galvão, UFBA e IPHAN


11h45

Lucio Costa e Lina Bo Bardi

Marcelo Suzuki, USP


12h15

Debate


13h

Intervalo de almoço




14h30

MESA 4: A Obra de Lucio Costa

Ítalo Campofiorito, Conselho Consultivo do IPHAN (moderador)


14h45

O Catalogue Raisonné da obra de Lucio Costa

Anna Paula Canez, UniRitter


15h15

A Vila Operária em Monlevade

Otavio Leonídio, PUC-Rio


15h45

O Ministério da Educação e Saúde

Barbara Silva, Escuela Técnica Superior de Arquitectura de Madrid


16h15

Intervalo


16h30

O Museu das Missões

Carlos Eduardo Comas, UFRGS


17h

Os Monumentos Estácio de Sá e João Pinheiro

José Pessoa, UFF


17h30

Debate


18h

Término e lançamento do catálogo da Exposição

Lucio Costa - Arquiteto

quarta-feira, 14 de julho de 2010

PROGRAMA EDUCATIVO

Um amplo programa educativo vem sendo realizado na exposição LUCIO COSTA - ARQUITETO, de terça a domingo, das 9:30 e 18h30, e conta com uma equipe de 02 supervisores e 8 mediadores, supervisionados por 2 coordenadores.

Todos os profissionais são formados ou estudantes (a partir do 4º semestre) em Arquitetura/Urbanismo, Artes Plásticas ou Educação Artística.

As atividades se dão através de mediação junto ao público espontâneo e das visitas previamente agendadas, junto a escolas da rede pública e privada, a partir do 4º ano/3ª série, estudantes de nível médio e universitários.

Os alunos e o público em geral recebem um caderno interativo, elaborado especialmente para servir de guia para a visitação, onde estão contidas informações relevantes e atividades que facilitam a assimilação do conteúdo da exposição.

O resultado tem sido espetacular!












Alem disso, vem sendo promovidas sessões do filme "O Risco” de Geraldo Motta Filho em todas as Regionais do DF, cidades satélites e entorno.

Nessas ocasiões, o Programa Educativo aproveita a oportunidade para convidar a população para visitar a Exposição LUCIO COSTA - ARQUITETO, no Museu Nacional da Republica.



terça-feira, 25 de maio de 2010

mais notícias

Recebemos a informação que no domingo passado, dia 23 de maio, apenas 10 dias após a inauguração, fechamos a marca de 10.000 visitantes! Sucesso absoluto!

notícias

Correio Brasiliense – sábado, 22 de maio de 2010
Por Carlos Marcelo
carlosmarcelo.df@dabr.com.br

a exposição

FOTOS | Claudia Cruz

Vista Geral







Reprodução do pavilhão do Brasil na Trienal de Milão




Túnel do tempo






Painel de notícias




Mesa
de originais

segunda-feira, 10 de maio de 2010

making-of 5

MAQUETES

Jockey



Museu das Missões





Vila Operária




Casa de Helena



Pavilhão do Brasil em NY



Casa Fontes



MEC



Casa de Brasília



Casa sem Dono



SAAVEDRA



Cobertura no Leblon

sábado, 8 de maio de 2010

making-of 4

Chegada da carga do Rio de Janeiro



Desembarque do material e início da montagem




Montagem



Pavilhão da Trienal de Milão


revista BRAVO

Maio | seção Artes Plásticas

quarta-feira, 21 de abril de 2010

Orquestra Sinfônica Brasileira: hoje, no Espaço Tom Jobim



A Orquestra Sinfônica Brasileira, com regência de Marcos Arakaki e solo da harpista Jennifer Campbell, realiza nesta quarta-feira, dia 21 de abril, concerto comemorativo dos cinquenta anos de Brasília, com obras de Debussy (Danças: Sacra e Profana), Chopin (Grande Valsa Brilhante), Carlos Gomes (Alvorada, da ópera Lo Schiavo), Villa-Lobos (Prelúdio das Bachianas Brasileiras nº4) e Tom Jobim (Garota de Ipanema e a Sinfonia da Alvorada).

Quarta, 21 de abril, às 20h
R$ 30,00

Espaço Tom Jobim (350 lugares)
Rua Jardim Botânico, 1008 | Jardim Botânico
Tel: 2274-7012

segunda-feira, 19 de abril de 2010

roteiro da exposição

A abrangência da sua atuação e a liberdade do seu pensamento são de tal ordem, que uma exposição focada na sua obra reflete em recantos insuspeitos da vida cultural brasileira, e uma das marcas que se pretende conferir ao projeto é revelar essa diversidade através do Lucio Costa arquiteto – cuja trajetória é indissociável do seu modo de ser, de pensar e de agir.

No térreo do Museu Nacional da Republica, em aproximadamente 250 metros lineares de painéis expositivos, estarão dispostos seus projetos, suas intervenções vinculadas ao nosso patrimônio histórico, pequenos trechos escritos, e até mesmo aspectos inesperados de sua personalidade.

Alguns desses painéis dispõem de monitores de TV, nos quais o próprio Lucio Costa fala sobre os projetos ali expostos, tornando-se assim o “guia” da exposição.

1. Formação

2. Anos 20

3. Anos 30 – 1930 / 1935
Casa Fábio Carneiro de Mendonça – 1930
Casa Fontes – 1930
Direção da Escola Nacional de Belas Artes – 1930 / 31
Casa Schwartz – 1932
Clube Marimbas – 1932
Casas sem Dono – 1933
Monlevade – 1934

4. Ministério da Educação e Saúde – 1936

5. Anos 30 – 1937 / 1939
Museu das Missões – Patrimônio Histórico – 1937
Cidade Universitária – 1937
Pavilhão do Brasil, Feira Mundial de Nova York – 1938 / 39

6. Anos 40
Casa Hungria Machado
Casa Saavedra
Parque Guinle
Park Hotel

7. Anos 50 – 1950 / 1956
Casa do Brasil na Cidade Universitária de Paris – 1952
Sede social do Jockey Club – 1954
Altar para o Congresso Eucarístico – 1955
Sede do Banco Aliança – 1956

8. Anos 60
Cobertura para a filha Maria Elisa – 1963
Pavilhão do Brasil na XIII Trienal de Milão – 1964
Rampas de acesso ao Outeiro da Glória – 1965
Plano Piloto para a Baixada de Jacarepaguá – 1969

9. Anos 70
Monumento a Estácio de Sá – 1970
Proposta para Museu de Ciência e Tecnologia – 1970
Nova Capital da Nigéria – 1977
N ovo Pólo Urbano em São Luis – 1979

10. Anos 80
Casa para a filha Helena
Casa para Edgard Duvivier.

11. Anos 90
Concepção editorial e gráfica de seu único livro, “LUCIO COSTA – REGISTRO DE UMA VIVÊNCIA”

O Mezanino do museu está reservado exclusivamente a Brasília.
Contexto histórico de 1957 a 1960
Croquis e estudos – Plano Piloto de Brasília
Original do Plano Piloto de Brasília apresentado no Concurso
Manuscrito de LC para a Memória Descritiva do Plano Piloto
Repercussão da fundação de Brasília

making-of 3

A "poltroninha" Lucio Costa lançada pela OCA de Sérgio Rodrigues em 1960, estará presente na exposição, criando ambientes onde o visitante poderá folhear o livro "Lucio Costa – Registro de uma Vivência" confortavelmente instalado.

making-of 2

Pavilhão do Brasil
Feira Mundial de Nova York de 1939
Colaboração Oscar Niemeyer

Em 1938, houve um concurso para o Pavilhão do Brasil em Nova York. Lucio ganhou o primeiro lugar, cabendo o 2º a Oscar Niemeyer, na época ainda pouco conhecido. Como gostou do partido de implantação mais solto do projeto de Oscar, Lucio propôs que fossem ambos para Nova York elaborar em conjunto um 3º projeto.
"O que estava em jogo era a boa causa da arquitetura." LC




Casa SAAVEDRA
Anos 40

quinta-feira, 8 de abril de 2010

Pavilhão da Trienal de Milão

Na exposição LUCIO COSTA – ARQUITETO haverá uma réplica em escala 1/1 do Pavilhão da Trienal de Milão, de 1964.



Lucio Costa, em seu livro “Registro de uma vivência” (Empresa das artes, 1995), descreve assim seu projeto:

“Tempo Livre”
Pavilhão do Brasil: RIPOSATEVI1

O "tempo livre" em termos brasileiros pode ter como símbolo a rede e o violão. Assim, a nossa participação nessa Trienal devendo ser econômica – por força das circunstâncias – poderá também resultar atraente e útil para o publico de um modo geral por sua singularidade. Bastará apresentarmos ali um ambiente de estar “mobiliado” apenas com redes – cerca de 14 – e alguns violões dos mais singelos, ambiente este destinado a acolher o inevitável cansaço dos visitantes da exposição, e que por sua índole, despertará fatalmente a curiosidade de todos.

Os ganchos de suporte destas redes, dispostos em X – cada grupo de 4 construído por um mesmo vergalhão – estarão suspensos por cabos finos de aço, retesados horizontalmente por tirantes de arame; assim, o próprio apoio delas estará solto do chão, particulidade que dará maior ênfase ao embalo da rede e ainda acentuará a graça peculiar do seu golbo de gôndola.

O ambiente onde estarão será delimitado por painéis de meia altura entalados entre couçoeiras ou canos de prumo. A modulação da planta assentará sobre uma trama de hexágonos entrelaçados, ou seja, de triângulos eqüiláteros justapostos. Internamente dois desses painéis serão ampliações fotográficas; no, de face, uma jangada de vela enfunada, assinalando-se que esse utensílio de trabalho – da mesma região de onde procedem as redes – tende a desaparecer, cabendo então transformá-lo em esporte regional para que o artesanato dele se mantenha e a tradição não pereça; no oposto, o sugestivo instantâneo colhido em Brasília no dia da inauguração, onde figuram irmãs de caridade e colegiais brincando de roda, de mãos dadas, na Praça dos Três Poderes. Os quatro painéis restantes serão alternadamente verde escuro (sombrio) e azul claro (cobalto); as redes de algodão, da fábrica Filomeno, serão brancas, verdes, azuis, amarelas, cor de abobora, roxas e vermelhas (tal como vendidas no Ceará); o chão, de areia. Externamente aqueles mesmos painéis serão pintados de preto (brilhante) e branco (fosco) e cada um levará num canto, sobreposta, uma fotografia de Brasília (a Praça dos Três Poderes, a Plataforma Rodoviária, o Eixo Residencial e uma Superquadra) como sugestão que essa mesma gente que passa o ”tempo livre” na rede, quando o “tempo aperta” constrói em três anos, no deserto, uma Capital.

Na face externa dos dois outros painéis estará escrito Brasil com letras brancas sobre o fundo verde e amarelo de partes desiguais, vendo-se no campo maior – amarelo – ao alto um circulo azul.

À guisa de teto ou dossel, haverá um conjunto de faixas amarelas e brancas2 penduradas e, sobrepostas a elas, letras altas e verdes convidarão o visitante a repousar: REPOSATEVI.

A legenda da foto, Lucio Costa escreve:
PS - Os violões, dos mais baratos, comprei-os à ultima hora, na Rua da Carioca.
Ao noticiar a Trienal a revista TIME publicou uma única foto: a da nossa participação

Um belo trabalho sobre o Pavilhão foi desenvolvido por Eduardo Pierrotti Rossetti, doutorando FAUUSP, sob o titulo Riposatevi: a Tropicália de Lucio Costa na XIII Trienal de Milão e pode ser visto no site:
http://www.docomomo.org.br/seminario%206%20pdfs/Eduardo%20Pierrotti%20Rossetti.pdf

______________________

1. Colaborou no projeto o arquiteto Sergio Porto e as fotos são de Marcel Gautherot. A iniciativa foi de Jayme Maurício e sua filha Helena Costa esteve presente na Trienal.


2. Na montagem, Lucio Costa substitui por faixas, azul, verde escuras e brancas.